Em votação simbólica, os vereadores retiraram de pauta projeto que trata da liberdade de cátedra. O autor, ver. Evaldo Lima (PCdoB), pediu a retirada, após acordo com professores, diante da articulação da bancada religiosa para rejeitar o projeto em Plenário. Houve tumulto e bate-boca entre manifestantes. A Guarda Municipal precisou bloquear acessos.
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Priscila Costa e Evaldo Lima batem boca em debate sobre projeto da liberdade de cátedra
A vereadora Priscila Costa (PRTB) criticou o colega Evaldo Lima (PCdoB) a respeito sobre um folheto do mandato do parlamentar. “Como baixou o nível de vereador nesta Casa”, afirmou Priscila. Ela acusa Evaldo de repercutir “fake news” sobre ela e o acusou de tratá-la de maneira diferente por ser mulher.
Bancada religiosa na Câmara articula apoio à rejeição de projeto sobre liberdade de cátedra
“Embora muita gente tenha nos atacado, serviu para que esse projeto fosse precocemente avaliado pelos vereadores que não fazem parte da comissão. Alguns estão se articulando a nosso favor”.
Priscila Costa, vereadora de Fortaleza (PRTB). Após derrota na CCJ, a bancada tem pedido aos eleitores que pressionem seus vereadores para votarem contra o projeto que trata da liberdade dos professores.
Evaldo Lima quer votação de projeto sobre liberdade de cátedra para esta semana
“O projeto objetiva respeitar o professor, dar liberdade para que produza arte e ciência sem que sofra chantagem e pressões de segmentos da extrema direita que têm discurso obscurantista, que são inimigos da educação”.
Evaldo Lima (PCdoB), vereador de Fortaleza, tenta levar para votação no Plenário, nesta semana, o projeto que trata da liberdade de expressão e da proteção de professores.
Bancada religiosa da Câmara tem derrota em projeto que trata da liberdade do professor em sala de aula
Após obstrução da bancada religiosa durante quatro reuniões, os vereadores aprovaram, na CCJ da Câmara Municipal de Fortaleza, matéria que trata da liberdade de cátedra, de autoria de Evaldo Lima (PCdoB). A maioria da CCJ também rejeitou emendas de Jorge Pinheiro (DC), que tentavam permitir filmagens em sala de aula e considerar “violência” o ensino de “ideologia de gênero”.